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quinta-feira, 29 de julho de 2010

"Quando vocês ficarem irados, não pequem". Apazigüem a sua ira antes que o sol se ponha".
Efésios 4:26-27

PENSAMENTO:
Ira reprimida é uma explosão esperando para acontecer. Mais cedo ou mais tarde, a frustração reprimida explodirá, ou na nossa própria vida ou na vida de outra pessoa. Jesus nos ensinou a
perdoar e a reconciliar (Mateus 18). Devemos lidar com a ira. Senão, o diabo a usará para nos maltratar, como também a outros nas nossas vidas. Não dê espaço para ele entrar na sua vida. Se você der um centímetro, ele tomará um quilômetro



terça-feira, 27 de julho de 2010

Se existe outra característica que identifica o ser humano entre todos os seres da criação além do fato de ele ser o único criado à imagem e semelhança do Criador, é o fato de ele viver abandonando tudo aquilo que, de alguma maneira, para mais ou para menos, lhe causa desconforto.

Nós abandonamos estudos e também abandonamos amizades. Abandonamos empregos e também filmes pela metade. Abandonamos casas e abandonamos pessoas teimosas. Abandonamos cargos na Igreja e crianças nas latas de lixo. Abandonamos terrenos vazios e abandonamos a fé. Abandonamos cães e gatos nas ruas e abandonamos namorados e cônjuges até pelos motivos mais banais. Nós abandonamos velhos nos asilos e compras nos balcões dos supermercados. Nós abandonamos nossos sonhos e também regras e doutrinas.

Enfim, nós temos o dom de abandonar, e nessa onda frequentemente abandonamos Jesus.

A nossa paciência costuma ser curta. A nossa capacidade não costuma suportar muito. E tão logo o SENHOR pareça Se demorar ou pareça colocar sobre nossos ombros fardos que aparentam pesar mais do que achávamos ser o ideal, simplesmente nós abandonamos Jesus. Pulamos fora do barco. Açoitamos a cruz aos Seus pés e dizemos: "Chega! O SENHOR não tem pena de mim, mas eu tenho! O SENHOR não está vendo isso? Eu estou e já estou cansado de tudo. Basta!"

O inimigo das nossas almas é que bate palmas e dá gargalhadas quando vê o ser humano agindo assim. Ele sabe que o segredo de ter êxito espiritual e, consequentemente, ter êxito em tudo o que fizermos, é permanecermos com Jesus em qualquer circunstância e confiarmos na Sua direção para nossas vidas.

"(...) Então, todos os discípulos O abandonaram e fugiram." (Mateus 26.56)

Quando os discípulos abandonaram Jesus no momento da Sua prisão, o diabo certamente se alegrou muito porque viu pessoas medrosas se escondendo e, aparentemente, encerrando a qualquer possibilidade de Deus dar continuidade à expansão do Evangelho sobre a terra. A lógica era óbvia: se aqueles que andaram com Jesus e presenciaram tantos milagres dEle estavam agora se escondendo com medo, quem mais poderia enfrentar impérios, guardas fortemente armados e mal-intencionados, calabouços, torturas, leões em arenas?

Quem mais ousaria contradizer sistemas inteiros rigorosamente organizados e colocar em cheque as suas verdades ao confrontá-las com o Evangelho do SENHOR, sabendo que, à exemplo de João Batista, suas cabeças poderiam parar numa bandeja e, pela impiedade dos reis daquele tempo, seus corpos servirem de tochas humanas para iluminar as ruas?

Era nisso que o diabo apostava. Mas ele não contava com um detalhe que, provavelmente, lhe passou desapercebido quando este ainda era um querubim ungido e vivia lá no Céu com Deus (Isaías 14.12-13; Ezequiel 28.12-19; Apocalipse 12.7-9):

"Se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-Se a Si mesmo." (2Timóteo 2.13)

O diabo não calculou que mesmo com tantas imperfeições e medos em nós, o SENHOR não desistiria dos Seus planos. Ao contrário, Ele compreenderia as dificuldades que Sua Igreja passaria a partir de então, recordaria das limitações e dos pecados no homem e, mesmo que este se acovardasse, o SENHOR prosseguiria, tanto garantindo a expansão do Seu Reino, quanto trabalhando paciente e insistentemente pelo fortalecimento do Seu povo.

Pois Deus jamais abandonou o Seu povo, mesmo quando no Egito ou no cativeiro babilônico – narrativas bíblicas das consequências dos pecados não confessados, do amor de Israel por outros deuses, da desobediência como um todo, e não da covardia ou da ausência de Deus. Nele não há nenhuma treva! (1João 1.5)

Os discípulos de Jesus, após Sua morte e ressurreição, compreenderam isso. E a partir de então, se tornaram o mais sábio, mais forte e mais ousado corpo de obreiros que a Igreja do SENHOR já teve.

Saber dessas coisas é um convite para repensarmos motivos que nos levam frequentemente a querer abandonar o SENHOR.

Uma frase de Policarpo de Esmirna (70 – 156 d.C.) agrega ênfase a esse convite. Por causa da perseguição romana aos cristãos, diante de seus algozes e prestes a ser colocado vivo numa fogueira, o bispo de 86 anos foi levado para o governador, que pretendia convencê-lo de negar a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido Dele. Como poderei negar Aquele a quem prestei culto e rejeitar o meu Salvador?"(*)

Creio que com esse exemplo de íntima confiança em Jesus, eu já poderia concluir essa mensagem, mas ainda quero dizer algo:

Pular fora do barco, abandonar a cruz, deixar Jesus, é a coisa mais tola que alguém que tem a promessa da vida eterna pode fazer. Ao pularmos do barco, certamente que a tempestade irá nos sucumbir. Ao deixarmos a cruz, não teremos mais nada que nos sirva como escada para chegarmos ao Céu. Ao abandonarmos Jesus, estamos valorizando qualquer coisa mais do que aquilo que realmente tem valor eterno e incalculável: o infinito amor de Deus, o que nos foi dado de graça e sem jamais merecermos.

Que as próximas coisas a serem abandonadas por nós sejam nosso orgulho, nossos velhos hábitos, nossa incredulidade, nossa impaciência...

Definitivamente, o SENHOR Jesus não merece nada disso.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O JOVEM CRISTÃO E A MASTURBAÇÃO

Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da moda, etc., uma comercialização do sexo. Em Gênesis 1:28, Deus disse ao homem: "E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra", ou seja, o sexo tinha uma função procriativa e fez Deus uma mulher idônea para Adão para que, dela, ele desfrutasse e, com ela, enchesse a terra (Gn 2:18).
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?

Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade

Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria.

Nossos pensamentos

A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.
O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado - os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são freqüentemente citadas a este respeito: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mt 5:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" (II Co 10:5). E Pedro diz: "Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupscências que antes tínheis na vossa ignorância" (I Pe 1:13,14). Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.

Nossos olhos

O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt 6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.
O apóstolo João adverte contra a "concupiscência dos olhos" (I Jo 2:16). Salomão escreveu: "Dirijam-se os teus olhos para a frente e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos" (Pv 4:25,26). Salomão também diz: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos. Porque cova profunda é a prostituta; e o poço estreito é a aventureira" (Pv 23:26,27).
Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho, lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.
Masturbação é pecado? A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.



Masturbação é pecado?

A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.
Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10.
8 Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão. 9 Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuia a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão. 10 E o que fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o matou. (Génesis 38:8-10 BRP)

9 ¶ Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? 10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10 BRP)
Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?
2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?
3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.
4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).
5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.

Liberte-se!

O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.
Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo.
18 Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. 19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6:18-20 BRP)

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, (Gálatas 5:19 BRP)

3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; 4 Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; 5 Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. 6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. (1 Tessalonicens. 4:3-7 BRP)
Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.
 
 
Jerry White

terça-feira, 20 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fechemos O Supermercado

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem" (João 4:23).

"A igreja se tornou um supermercado distribuindo alimento
espiritual insignificante para os que nela entram. O sermão
do pastor é uma pequena "promoção da semana" oferecido aos
clientes com um mínimo de compromisso". (Jon Johnston -
especialista em igreja e negócios)

A igreja tem se preocupado em dar às pessoas o que elas
querem e não o que elas necessitam. O interesse maior é de
ter muitos membros satisfeitos por não terem de se
comprometer e que garantam uma boa arrecadação todos os
meses.

Mas a igreja não deve ser um supermercado! Não deve
apresentar promoções ou ofertas especiais! A igreja é
formada por homens e mulheres que foram lavados no sangue do
Cordeiro e que tiveram suas vestes branqueadas para se
tornarem luz do mundo e sal da terra. A igreja não existe
para impor sua vontade e interesses, mas, para submeter-se à
vontade do Senhor e para representá-lO em santidade e
fidelidade entre os moradores da terra.

Aqueles que passam pela igreja (e a igreja somos nós), estão
ansiosos por ver algo diferente. Estão cansados de mentiras,
de orgulho, de vaidade, de mesquinhez, de escárnio e de
egoísmo. Já experimentaram quase todas essas coisas e de
nada lhes adiantou. Não querem ver isso na igreja, no povo
chamado eleitos do Senhor, no dia a dia dos filhos de Deus.

Vamos fechar o supermercado! Vamos apresentar Jesus Cristo,
Senhor dos senhores e Rei dos reis. O mundo não precisa de
um Evangelho de banca de ofertas e sim de vidas
transformadas que sejam capazes de adorar ao Senhor em
espírito e em verdade.

Essa é a vontade do Pai e deve ser a vontade da igreja.



Paulo Barbosa
Um cego na Internet

sexta-feira, 9 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Superproteção

O controle exagerado pode destruir o desenvolvimento de uma pessoa

Os pais precisam saber que sua função tem começo e fim. Há um momento em que a responsabilidade pelas escolhas da vida deve cair sobre os ombros dos filhos.

“Minha mãe é como um polvo. Quando consigo cortar um tentáculo, ela me agarra com outro. Não sei quando conseguirei cortar todos. Acho que nunca”. Não haveria problema algum se esta fala fosse de uma criança voluntariosa, que necessitasse da vigilância constante da mãe. Mas, não. O depoimento é de uma jovem de 26 anos, que vou chamar de Estela. Casada, ganhando muito bem e morando em cidade diferente, mesmo assim sentia-se enredada pelo excessivo controle materno. Diariamente, a mãe ligava para saber os detalhes de sua rotina. E, se por algum motivo a filha não atendesse ao telefone, a ligação seguinte era um discurso cheio de criticas e condenação. A moça sentia-se ao mesmo tempo irritada e culpada. Estela queria se livrar daquele controle, mas cada vez que sua mãe percebia que ela queria se desvencilhar, disparava um sermão repetitivo de que “os filhos precisam honrar os pais” e sobre união familiar. E concluía: “Mãe é mãe.”

Claro, o controle exagerado não é só por parte das mães, ou das mulheres. Pode ocorrer com todas as pessoas. Mas é sempre um mal que pode destruir o desenvolvimento de uma criança, de um adolescente ou a liberdade de escolha de qualquer indivíduo. Muitos pais continuam, por toda a vida, controladores de seus filhos, exercendo uma proteção desnecessária sobre eles, simplesmente porque não conseguem viver a própria vida. Dedicaram-se tanto ao papel de pai e mãe que, no momento em que os filhos crescem, não sabem mais o que fazer e continuam querendo tratá-los como se eles permanecessem crianças. É como se tivessem nascido apenas para serem pais. Outros agem assim porque temem que seus filhos façam alguma coisa que venha arranhar a imagem e a reputação dos pais. Muitos acreditam que amam muito os filhos, quando na verdade exercem um controle através da superproteção. E alguns pais, às vezes, até sem perceber, cometem um grande engano – exercem um papel tirânico na vida dos filhos, em nome de Deus, em nome de uma suposta fé zelosa e fervorosa.

O controle dos pais, muitas vezes travestido dessa proteção exagerada, pode se tornar numa tirania poderosa em nome de um apego que sufoca a liberdade dos filhos. É tal a força insana que impede a construção e o desenvolvimento da autonomia dos filhos, bloqueando sua capacidade de escolher e assumir as consequências das próprias escolhas. Comportamento desse tipo bloqueia o desabrochar natural da confiança e do potencial único de cada pessoa. E, em casos mais graves, é possível até ocorrer uma cisão na vida, quando a pessoa passar a viver uma existência fantasiosa, e não a realidade que ela mesma poderia ter construído. A respeito disso, razão tem o músico Herbert Viana, da banda Paralamas do Sucesso, em sua canção Saber amar: “Todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio”.

Os pais precisam saber que sua função tem começo e fim. A paternidade inicia-se com a gestação, continua com o nascimento do filho e deve ir terminando gradativamente, à medida em que a criança cresce até se tornar um adulto e, portanto, passa a ser responsável por si mesmo. A idade em que tal processo se conclui muda conforme a cultura, a crença e os costumes de cada sociedade. Mas há um momento em que a responsabilidade pelas escolhas da vida deve sair dos pais e cair sobre os ombros dos filhos. O texto de Lucas 2 conta um episódio ocorrido na vida terrena de Jesus, quando ele tinha doze anos. Na cultura judaica da época, era com aquela idade que o rapaz passava a ser considerado como membro da sinagoga. Jesus tinha se desgarrado dos pais quando estes voltavam para Cafarnaum, após uma cerimônia religiosa em Jerusalém. Maria e José já se haviam afastado bastante da Cidade Santa quando deram pela falta do filho na caravana. Aflitos, retornaram a Jerusalém e encontraram o jovem Jesus no templo, discutindo com os doutores da lei. Ao ser inquirido pela mãe, Jesus lhe respondeu que estava apenas cuidando daquilo que lhe cabia na vida.

A Bíblia nos adverte, em Lamentações 3.27, que é bom para a pessoa começar a desenvolver responsabilidades desde pequeno. A execução de pequenas tarefas e a oportunidade de fazer escolhas simples são etapas que fazem parte desse desenvolvimento. Uma criança de três anos pode escolher a cor de sua lancheira e deve ter a incumbência de carregá-la para escola enquanto caminha com o seu responsável. Já se disse que, se um pai carrega a mala escolar para seu filho, vai fazê-lo para o resto da vida. Como pais, devemos ajudar nossos filhos a crescerem. E, estando eles crescidos, devemos ficar disponíveis para uma possível ajuda – mas sempre deixando-os livres para aprender com seus próprios erros e acertos.

ESTHER CARRENHO
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