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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jovens evangélicos: o que eles pensam?


Os jovens foram solicitados a indicar a frequência com que praticam certas disciplinas espirituais. Surpreende o fato de que o número dos que fazem suas orações a sós, ‘sempre’ e ‘quase sempre’ (62%), seja menor do que o número dos que contribuem financeiramente, ‘sempre’ e ‘quase sempre’ (69%). O nível de leitura da Bíblia (‘sempre’: 28%, ‘quase sempre’: 34%) não está satisfatório, ainda mais quando 8% responderam não lê-la ‘nunca’ ou ‘quase nunca’. Parece que, pelo menos nesse caso, o vaticínio “como nossos pais” infelizmente não se cumpre… As disciplinas mais frequentes são: orar antes das refeições (81%) e fazer orações intercessórias (76%). A frequência à escola dominical pode ser considerada alta (62%) quando se ouve que muitas igrejas têm sofrido com a pequena frequência e outras têm até extinguindo tal programação. A evangelização de parentes e amigos é a disciplina devocional colocada entre as últimas (os que a praticam ‘sempre’ e ‘quase sempre’ somam 39%). [...]


[...]Os jovens que estão titubeantes na fé devem ser, primordialmente, acolhidos. Eles precisam de espaço para questionar sem ser rechaçados, buscando assim respostas em campo seguro. Os que vivenciam conflitos por causa de sua conduta moral precisam de abertura para conversas francas. Os que buscam a igreja principalmente como espaço de apoio emocional precisam ser desafiados a uma fé mais profunda.

Em todos os casos, a Igreja precisa fazer questão de estar com os jovens. E os jovens precisam fazer questão de estar com a Igreja, com toda a sua diversidade. Jesus planejou uma Igreja intergeracional, em que velhos, adultos, jovens e crianças compartilhem entre si suas experiências únicas e adorem a Deus juntos com a humanidade e a grandeza próprias de cada fase da vida.

O tempo não para; os jovens, sempre os teremos conosco. Cada geração levantará questões à geração seguinte. A respeito dos jovens e adolescentes de hoje, poderíamos perguntar:

Serão profundos conhecedores da Palavra de Deus? Serão corajosos o suficiente para assumir uma fé exclusiva, num ambiente cada vez mais plural? Deixarão que as marcas de uma sociedade que se guia pelo mercado pautem as suas prioridades e suas agendas? Conseguirão não se deixar levar pela força de um evangelho adocicado, que faz bem apenas às emoções? Anunciarão o evangelho? Serão melhores promotores da justiça do reino? Estarão dispostos a sofrer por Cristo? Serão menos sectários?

Caminharão um pouco mais na direção da unidade da igreja? Permanecerão firmes na moral cristã? Não se divorciarão — ou se divorciarão menos do que seus pais? Criarão seus filhos e suas filhas no caminho do Senhor? O que farão com a história das gerações que os precederam?

Essas perguntas podem contribuir para a pauta a ser elaborada pelas igrejas e ministérios ‘com’ e ‘para’ os jovens. Abrir-se para os jovens é abrir-se para o novo. E mesmo que o novo pareça ameaçador, ele é fonte de rejuvenescimento para a Igreja.

Íntegra da pesquisa  no site da Revista Ultimato:
 Retrato da juventude evangélica: crenças, valores, atitudes e sonhos
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