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terça-feira, 29 de junho de 2010

Vencendo a Copa da Vida


A Copa do Mundo é competição, é luta, mas também é festa. Uma festa em escala planetária. O mundo tem seis bilhões de habitantes. Mais da metade param tudo para assistir aos jogos do maior fenômeno esportivo mundial. Nações contra nações numa “guerra” diferente, onde importa ganhar dentro do campo, em obediência a normas estritas.

A vida também tem a sua “Copa”, essa muito mais difícil, onde semelhantemente muitos podem ganhar ou perder. A Copa da Vida é, de longe, mais importante que a Copa do Mundo. Enquanto nesta o perdedor pode se recuperar na copa seguinte, na primeira a perda é irreversível.

Não quero obviamente arriscar análises sobre a Copa do Mundo. Existem os narradores, os comentaristas, os milhões de “técnicos” dentre os apaixonados torcedores, que poderão fazê-lo. Mas sobre a Copa da Vida, que venho “jogando” há tempos, e vencendo pela infinita graça de Deus, gostaria de elencar algumas considerações.

Da comparação dessas duas Copas brotam preciosas lições. Não sou o primeiro a fazer isto. O apóstolo Paulo, antenado com o mundo de sua época, usou o esporte como paradigma, emprestando conceitos das olimpíadas gregas para falar da Copa da Vida.

Ele disse: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” (1 Co 9.24-25).

Não bastava competir; eles tinham de lutar do modo certo e ganhar. Deviam exercer domínio próprio, não viver de qualquer jeito, como se todos os caminhos levassem a Deus. Paulo entendia que Jesus é “o caminho, e a verdade, e a vida” que conduz à vitória (Jo 14.6); e que “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” ou derrota (Pv 14.12).

Na Copa, assim como na vida, há normas. Paulo reconhecia que “o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas” (2 Tm 2.5). Quando arguido a respeito da maior norma (ou mandamento), Jesus disse: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.30,31).

A Copa do Mundo é assistida por bilhões. Na Copa da Vida é assim também: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.1-2).



Muitos perdem na Copa da Vida porque têm colocado ídolos (imagens, dinheiro, poder, sexo etc.) no lugar que pertence somente a Deus. No futebol há impedimentos, faltas, punições, cartões amarelo e vermelho. Na Copa da Vida, a infração principal é o pecado, a completa falta de “fair-play”.

Mas Deus evitar dar cartão vermelho, “porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11).

A glória dos estádios é vã. Na Copa da Vida, há um “eterno peso de glória”. Na Copa do Mundo, as seleções lutam por um troféu que lhes pertencerá por quatro anos apenas. Na Copa da vida, o troféu é eterno.

Naquela como nesta, só os vencedores poderão ser coroados. Isto porque no céu não há lugar para perdedores. Jesus disse: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida” (Ap 3.5).

Alguns são desclassificados pelo caminho. Mas é preciso avançar: “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). É preciso vencer com fair-play, com a “consciência pura diante de Deus e dos homens” (At 24.16).

Muito esforço é desprendido para ganhar uma Copa. Assim também é na Copa da Vida, cujo alvo é ganhar o reino de Deus. Jesus afirmou: “O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mt 11.12).

Aqui, portanto, cabe uma pergunta: você está vencendo a Copa da Vida?


Fonte: ADBelém, Oliberal / IEAD - Alferes costa
Pr. Samuel Camara - Assembléia de Deus Bélem/PA (Igreja Mâe)

sábado, 26 de junho de 2010

gravidez na adolescência

A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.

A.I.D.S.: O que você faz para se previnir?

usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais

usando camisinha masculina ou feminina e lubrificantes a base de água (KY, Preserv Gel) nas relações sexuais anais

não compartilhando seringas e agulhas com outras pessoas

verificando se o sangue recebido em hospitais foi testado contra HIV

tomando o AZT durante a gestação, para não passar para o bebê (somente gestantes com HIV/aids)

não amamentando o bebês com seu próprio leite (somente mães com HIV/aids)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O lenhador e a raposa

Um lenhador acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, e portanto não era um animal confiável, e quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai comer seu filho!”

Um dia o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com sua boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado na cabeça da raposa. Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.

A Samambaia e o Bambu

Certo dia, decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha fé. Resolvi desistir até da minha vida. Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus. Eu disse: “O Senhor poderia me dar uma boa razão para eu não entregar os pontos?”

Sua resposta me surpreendeu: “Olhe em redor. Você está vendo a samambaia e o bambu?”
Eu respondi: “Sim, estou vendo.”

“Pois bem, quando Eu semeei a samambaia e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água.

A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía.

Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu nada apareceu.

Mas eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa. Mas, no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra.

Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.

Seis meses depois o bambu cresceu mais de 50 metros de altura. Ele ficou 5 anos afundando raízes.

Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver. A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar.”

E, olhando bem no meu íntimo, disse: “Você sabia que durante todo esse tempo em que você vem lutando, na verdade, estava criando raízes?

Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não se compare com outros.

O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito. Seu tempo vai chegar”, disse-me Deus. “Você crescerá muito!”

“Quanto tenho de crescer?”, perguntei.
“Tão alto como o bambu”, foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder.

Espero que estas palavras possam lhe ajudar a entender que Deus nunca desistirá de você. Nunca se arrependa de um dia da sua vida. Os bons dias lhe dão felicidade.

Os maus lhe dão experiência. Ambos são essenciais para a vida. A felicidade lhe faz doce. Os problemas lhe mantêm forte. As penas lhe mantêm humano.

As quedas lhe mantêm humilde. O bom êxito lhe mantém brilhante. Mas só Deus lhe mantém caminhando.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

NÃO IMPORTA A CIRCUNSTÂNCIA, LANCE A REDE


“Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos

os lados para ouvir a palavra de Deus. Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco ensinava

o povo. Tendo acabado de falar, disse a Simão: “Vá para onde as águas são mais fundas”,

e a todos: “Lancem as redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se.

Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los;

e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar”.

(Lucas 5:1-7)

“Eu não conheço alguém aberto para o Evangelho”, dizemos.

E Jesus clama “Vá para onde as águas são mais fundas”!

“Eu já chamei tanta gente”, replicamos.

“Lancem as redes para a pesca”, Jesus diz.

“Eu não sei o que dizer se me perguntarem sobre

milagres ou demônios”, nós nos desculpamos.

“Lancem as redes para a pesca”, Jesus chama.

“Eu nunca evangelizei ninguém”, nós explicamos.

“Lancem as redes para a pesca”, Jesus ordena.

Simão Pedro cometeu gafes, tropeçou nas suas

próprias palavras e enganou até ele mesmo.

Tudo isso ele fez, na maioria das vezes, quando pensou demais.

Naquele dia, no lago de Genesaré, ele acertou em cheio.

Não pensou, nem raciocinou.

Ele simplesmente obedeceu as palavras de Jesus.

E como sempre acontece quando fazemos isso – a colheita foi maravilhosa.

Quando é que vamos aprender a dizer

“Porque és tu, Senhor, que estás dizendo, eu vou fazer”?

Quando?


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